Amigos ao redor do mundo.
Começar um novo ano, este 2010 tão feérico, faz pensar no enigma que é o tempo. Sua passagem inexorável, incessante e ritmada. Seu compasso impiedoso e, ao mesmo tempo, justíssimo... Nem os sábios mais brilhantes já souberam como pará-lo, interrompê-lo, enganá-lo!
E nós, simples mortais aprisionados pela cadeia temporal, seguimos essa trajetória incessante através do nosso tempo; aquele que cabe a cada indivíduo vivente neste planeta.
Aprisionados, sim, mas nunca imobilizados pelo tempo ou por qualquer outra condição universal que venha a se nos impor! Mesmo as maiores limitações, sejam físicas, financeiras ou sociais, jamais serão suficientes para paralizar o espírito humano. Nascida para superar-se, a criatura humana arremete rumo ao desconhecido e, invariavelmente, marca sua presença no universo. Por caminhos muitas vezes ainda inexistentes, o homem vem traçando seus destinos mais radicais com a mesma coragem que assinala os milênios de sua sobrevivência.
Sim, cometemos erros descomunais, violentamos a Terra e seu equilíbrio perfeito, subvertemos os ciclos naturais e emporcalhamos nossa própria casa-planeta. Mas, também é verdade que estamos conscientes de nossas faltas, de tantas barbaridades cometidas contra toda a vida existente no mundo e contra os nossos próprios semelhantes. Somos solidários por excelência, no sentido de pagarmos juntos pelos pecados dos poderosos.
E é essa mesma consciência que deverá salvar-nos, que nos redimirá junto às gerações, que perpetuará nossa espécie em harmonia com as demais. E seremos vencedores completos na esperança, sobre as barreiras todas e sobre o próprio tempo; que não é senhor mas é nosso parâmetro evolutivo.
Feliz 2010, 2011, 2012...!
J. Olímpio
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